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Abstract
O artigo avança a hipótese de que, na leitura de Thomas Reid, o ceticismo de David Hume apresentado no Tratado da natureza humana não é devido apenas à sua adoção da ‘hipótese ideal’ – o princípio de que as ideias são objetos imediatos das operações da mente –, mas também deriva de outra fonte: a dúvida sobre a fiabilidade das faculdades mentais, em específico, dos sentidos, da memória e da razão. Ademais, argumenta-se que essa distinção entre duas raízes para o ceticismo humiano permite uma avaliação mais precisa da leitura reidiana de Hume e soluciona alguns equívocos interpretativos.
Palavras-chave: História da filosofia, ceticismo, Thomas Reid, David Hume.