{"title":"O pessoal é político: reflexões sobre resistências lésbicas entre as montanhas de Minas Gerais durante os anos de 1970-1990","authors":"J. A. Souza, A. Chacham","doi":"10.47456/simbitica.v10i2.40028","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, partimos de relatos de vinte e uma lésbicas que viveram sua juventude entre os anos 1970 a 1990 em Belo Horizonte, a fim de refletir sobre suas possíveis contribuições para o avanço dos direitos LGBTQIAPN+, a partir das lentes da teoria feminista pós-estruturalista. Optamos por uma abordagem metodológica qualitativa, utilizando da técnica de entrevista em profundidade para traçar as histórias de vida dessas mulheres, buscando identificar suas diferentes formas de resistência, ao criarem espaços próprios de sociabilidade, ainda que segregados, em busca de amizade, amor, romance e sexo. Concluímos que, embora à margem das lutas dos movimentos sociais, elas deram sua contribuição ao afirmarem a possibilidade de uma existência fora dos padrões heteronormativos, abrindo caminhos para as novas gerações e confirmando a máxima de que “o pessoal é político”.\n\nPalavras-chave: lésbicas; gerações; movimentos sociais; militância LGBTQIAPN+.\n\nABSTRACT\n\nIn this article, we depart from the experiences of twenty-one lesbians who lived their youth between the 1970s and 1990s in Belo Horizonte (Capital of Minas Gerais), in order to reflect on their possible contributions to the advancement of LGBTQIAPN+ rights, through the lens of post- structuralist feminist theory. We opted for a qualitative methodological approach, using the in-depth interview technique to trace these women´s life stories, seeking to identify their different forms of resistance when creating their own spaces of sociability, albeit segregated, in search of friendship, love, romance and sex. We conclude that, although on the sidelines of the struggles of social movements, they made their contribution by affirming the possibility of an existence outside heteronormative standards, opening paths for new generations and confirming the maxim that “the personal is political”.\n\nKeywords: lesbians; generations; social movements; LGBTQIAPN+ activism.\n\nRESUMEN\n\nEn este artículo partimos de los relatos de veintiuna lesbianas que vivieron su juventud entre los años 1970 y 1990 en Belo Horizonte, con el fin de reflexionar sobre sus posibles contribuciones al avance de los derechos LGBTQIAPN+, desde la lente de la teoría feminista postestructuralista. Optamos por un enfoque metodológico cualitativo, utilizando la técnica de entrevistas en profundidad para trazar las historias de vida de estas mujeres, buscando identificar sus diferentes formas de resistencia al crear sus propios espacios de sociabilidad, aunque segregados, en busca de amistad, amor, romance y sexo. Concluimos que, aunque al margen de las luchas de los movimientos sociales, han aportado su contribución afirmando la posibilidad de una existencia fuera de las normas heteronormativas, abriendo caminos a las nuevas generaciones y confirmando la máxima de que “lo personal es político”.\n\nPalabras clave: lesbianas; generaciones; movimientos sociales; activismo LGBTQIAPN+.","PeriodicalId":53764,"journal":{"name":"Simbiotica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-08-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Simbiotica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/simbitica.v10i2.40028","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"SOCIAL SCIENCES, INTERDISCIPLINARY","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, partimos de relatos de vinte e uma lésbicas que viveram sua juventude entre os anos 1970 a 1990 em Belo Horizonte, a fim de refletir sobre suas possíveis contribuições para o avanço dos direitos LGBTQIAPN+, a partir das lentes da teoria feminista pós-estruturalista. Optamos por uma abordagem metodológica qualitativa, utilizando da técnica de entrevista em profundidade para traçar as histórias de vida dessas mulheres, buscando identificar suas diferentes formas de resistência, ao criarem espaços próprios de sociabilidade, ainda que segregados, em busca de amizade, amor, romance e sexo. Concluímos que, embora à margem das lutas dos movimentos sociais, elas deram sua contribuição ao afirmarem a possibilidade de uma existência fora dos padrões heteronormativos, abrindo caminhos para as novas gerações e confirmando a máxima de que “o pessoal é político”.
Palavras-chave: lésbicas; gerações; movimentos sociais; militância LGBTQIAPN+.
ABSTRACT
In this article, we depart from the experiences of twenty-one lesbians who lived their youth between the 1970s and 1990s in Belo Horizonte (Capital of Minas Gerais), in order to reflect on their possible contributions to the advancement of LGBTQIAPN+ rights, through the lens of post- structuralist feminist theory. We opted for a qualitative methodological approach, using the in-depth interview technique to trace these women´s life stories, seeking to identify their different forms of resistance when creating their own spaces of sociability, albeit segregated, in search of friendship, love, romance and sex. We conclude that, although on the sidelines of the struggles of social movements, they made their contribution by affirming the possibility of an existence outside heteronormative standards, opening paths for new generations and confirming the maxim that “the personal is political”.
Keywords: lesbians; generations; social movements; LGBTQIAPN+ activism.
RESUMEN
En este artículo partimos de los relatos de veintiuna lesbianas que vivieron su juventud entre los años 1970 y 1990 en Belo Horizonte, con el fin de reflexionar sobre sus posibles contribuciones al avance de los derechos LGBTQIAPN+, desde la lente de la teoría feminista postestructuralista. Optamos por un enfoque metodológico cualitativo, utilizando la técnica de entrevistas en profundidad para trazar las historias de vida de estas mujeres, buscando identificar sus diferentes formas de resistencia al crear sus propios espacios de sociabilidad, aunque segregados, en busca de amistad, amor, romance y sexo. Concluimos que, aunque al margen de las luchas de los movimientos sociales, han aportado su contribución afirmando la posibilidad de una existencia fuera de las normas heteronormativas, abriendo caminos a las nuevas generaciones y confirmando la máxima de que “lo personal es político”.
Palabras clave: lesbianas; generaciones; movimientos sociales; activismo LGBTQIAPN+.