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Abstract
Este artigo parte do conceito de acontecimento de Greimas, que originou duas tendências: a da sociosemiótica de Landowski, que debate os regimes de interação e sentido sem privilegiar o acontecimento, e a da semiótica tensiva de Zilberberg e Fontanille, que opera com o conceito de acontecimento a partir da tensividade. Examinaremos as teses apresentadas contra o uso do conceito e aprofundaremos a teoria do acontecimento recorrendo à teoria de Alain Badiou. Isso permite pensarmos tais transformações trazidas pelo acontecimento considerando o papel do corpo, do sujeito, da verdade e do antagonismo, a partir dos regimes de interação e da tensividade, e como podem ser engendrados novos processos comunicacionais no pós-acontecimento.