{"title":"O corpo e o movimento na formação em pedagogia: o papel das histórias de vida e das memórias corporais como um campo de experimentação e reflexividade","authors":"A. Souza","doi":"10.22456/2357-9854.117504","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo trago algumas materialidades vivenciadas por mim como docente de um Curso de Licenciatura em Pedagogia em uma universidade pública no nordeste do Brasil, para problematizar o silenciamento do corpo e do movimento nos currículos universitários. A minha hipótese é que a universidade brasileira tem formado educadores/as com poucos repertórios para atuação com a linguagem corporal na e para as Infâncias, que tendem a perpetuar discursos cristalizados em modos particulares assentados no racionalismo cartesiano que tomam como premissa o corpo homogêneo, único, docilizado e higienizado. Nos limites deste texto irei partilhar algumas experiências estético-pedagógicas tomando como eixo as memórias e as histórias de vida dos/das discentes, e os possíveis rebatimentos que a reflexão sobre as corporeidades pode trazer à práxis do/a futuro/a professor/a.","PeriodicalId":34811,"journal":{"name":"Revista Gearte","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Gearte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2357-9854.117504","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo trago algumas materialidades vivenciadas por mim como docente de um Curso de Licenciatura em Pedagogia em uma universidade pública no nordeste do Brasil, para problematizar o silenciamento do corpo e do movimento nos currículos universitários. A minha hipótese é que a universidade brasileira tem formado educadores/as com poucos repertórios para atuação com a linguagem corporal na e para as Infâncias, que tendem a perpetuar discursos cristalizados em modos particulares assentados no racionalismo cartesiano que tomam como premissa o corpo homogêneo, único, docilizado e higienizado. Nos limites deste texto irei partilhar algumas experiências estético-pedagógicas tomando como eixo as memórias e as histórias de vida dos/das discentes, e os possíveis rebatimentos que a reflexão sobre as corporeidades pode trazer à práxis do/a futuro/a professor/a.