{"title":"De “Holocausto” (1978) a “Chernobyl” (2019)","authors":"Ilana Feldman","doi":"10.46391/alceu.v21.ed43.2021.221","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir da história cultural da repercussão da série de TV “Holocausto” (1978), que redefiniu políticas de governo e instaurou uma inédita centralidade do testemunho no campo da cultura, abalando o modo como o genocídio judeu era até então percebido, o artigo pretende discutir, em cotejo com a série “Chernobyl” (2019) e outras produções cinematográficas, o que pode o audiovisual face a distintas formas de violência de Estado, a um passado traumático e a um futuro ameaçado. Para tanto, por meio das contribuições da historiadora Annette Wieviorka e do filósofo e historiador das imagens Georges Didi-Huberman, bem como do pensador de origem indígena Ailton Krenak e da escritora Svetlana Aleksiévitch, entre outros, exploraremos as relações entre políticas da memória, pedagogia e imaginação, em um contexto de catástrofes ambientais e pandemias globais.","PeriodicalId":34036,"journal":{"name":"Alceu","volume":"21 1","pages":"24-49"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-05-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Alceu","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46391/alceu.v21.ed43.2021.221","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A partir da história cultural da repercussão da série de TV “Holocausto” (1978), que redefiniu políticas de governo e instaurou uma inédita centralidade do testemunho no campo da cultura, abalando o modo como o genocídio judeu era até então percebido, o artigo pretende discutir, em cotejo com a série “Chernobyl” (2019) e outras produções cinematográficas, o que pode o audiovisual face a distintas formas de violência de Estado, a um passado traumático e a um futuro ameaçado. Para tanto, por meio das contribuições da historiadora Annette Wieviorka e do filósofo e historiador das imagens Georges Didi-Huberman, bem como do pensador de origem indígena Ailton Krenak e da escritora Svetlana Aleksiévitch, entre outros, exploraremos as relações entre políticas da memória, pedagogia e imaginação, em um contexto de catástrofes ambientais e pandemias globais.