J. B. Alves, E. B. D. Silva, Francisco Odélio Ferreira Butrago
{"title":"A Captura-Apreensão de Animais Silvestres no Brasil: Relações com a Variabilidade Pluviométrica","authors":"J. B. Alves, E. B. D. Silva, Francisco Odélio Ferreira Butrago","doi":"10.1590/0102-77863720028","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este estudo mostra um perfil da captura-apreensão de animais silvestres no Brasil, nas cinco regiões geográficas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). O objetivo foi identificar suas diferenças regionais, investigar suas variabilidades e relacionar suas características, com ênfase à variação da pluviometria das regiões. Os dados usados no estudo foram de capturas anuais de animais silvestres (aves, répteis, anfíbios e outros) apreendidos por várias instituições no País, responsáveis pela fiscalização e controle dessa atividade ilegal, coletados pela Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS) no período de 1992-2000. Para precipitação fez-se uso de dados mensais, para fazer inferências de relações com os dados de captura e apreensão de animais silvestres, coletados do projeto Global Precipitation Climatology Center (GPCC) do National Center for Environment Prediction - National Oceanic Atmospheric Admistration (NCEP-NOAA). Para uma área entre 80° W-10° E e 80° S-5° N para o período de 1950-2016. A metodologia base usada no estudo foi uma análise de parâmetros da estatística descritiva como medidas de tendência central e de dispersão para identificar as diferenças regionais das capturas desses animais silvestres, além de uso do conceito correlação linear com objetivo de relacionar esse quantitativo de capturas com a distribuição de precipitação no território brasileiro. Espera-se com os resultados desse estudo possibilite traçar um perfil dessa atividade ilegal no Brasil e suas diferenças regionais, e suas relações com a variabilidade pluviométrica, e que o mesmo possa fornecer informações às instituições competentes para que estratégias de combates a essa prática ilegal possam ser melhor implementadas.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Meteorologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0102-77863720028","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Earth and Planetary Sciences","Score":null,"Total":0}
引用次数: 2
Abstract
Resumo Este estudo mostra um perfil da captura-apreensão de animais silvestres no Brasil, nas cinco regiões geográficas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). O objetivo foi identificar suas diferenças regionais, investigar suas variabilidades e relacionar suas características, com ênfase à variação da pluviometria das regiões. Os dados usados no estudo foram de capturas anuais de animais silvestres (aves, répteis, anfíbios e outros) apreendidos por várias instituições no País, responsáveis pela fiscalização e controle dessa atividade ilegal, coletados pela Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS) no período de 1992-2000. Para precipitação fez-se uso de dados mensais, para fazer inferências de relações com os dados de captura e apreensão de animais silvestres, coletados do projeto Global Precipitation Climatology Center (GPCC) do National Center for Environment Prediction - National Oceanic Atmospheric Admistration (NCEP-NOAA). Para uma área entre 80° W-10° E e 80° S-5° N para o período de 1950-2016. A metodologia base usada no estudo foi uma análise de parâmetros da estatística descritiva como medidas de tendência central e de dispersão para identificar as diferenças regionais das capturas desses animais silvestres, além de uso do conceito correlação linear com objetivo de relacionar esse quantitativo de capturas com a distribuição de precipitação no território brasileiro. Espera-se com os resultados desse estudo possibilite traçar um perfil dessa atividade ilegal no Brasil e suas diferenças regionais, e suas relações com a variabilidade pluviométrica, e que o mesmo possa fornecer informações às instituições competentes para que estratégias de combates a essa prática ilegal possam ser melhor implementadas.