Bárbara Da Silva Ferreira Gonçalves, C. Madeira-Coelho
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Abstract
Este artigo tem como objetivo evidenciar práticas avaliativas que favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento do estudante com deficiência, consideradas a partir da produção subjetiva docente. Este trabalho foi organizado a partir de pesquisa mais ampla que constituiu a dissertação de mestrado da primeira autora do artigo. A pesquisa, ancorada na perspectiva cultural-histórica, teve como base os pressupostos teórico, epistemológico e metodológico da Teoria da Subjetividade de González Rey. A produção da informação foi realizada a partir de pesquisa em escola pública do Distrito Federal, em uma região considerada de periferia, e teve como participante a professora do 1º ano do Ensino Fundamental I, de uma turma em que estava incluído um menino com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Realizada em 2019, a pesquisa contribuiu para ressaltar a relevância do processo avaliativo decorrente da concepção de aprendizagem como processo subjetivo que favoreceu o desenvolvimento do estudante com deficiência incluído naquela sala de aula. Evidencia-se, assim, que o processo avaliativo decorrente da concepção subjetiva da aprendizagem possibilita reconhecer e valorizar as peculiaridades do desenvolvimento de cada estudante e, dessa forma, favorece o rompimento com modelos comparativos e padronizados da avaliação tradicional.