{"title":"Perigosos, subversivos, sediciosos: a inversão do trajeto da violência","authors":"Luiz N. da Costa","doi":"10.5965/2175234614322022270","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste ensaio, abordo a instalação Perigosos, subversivos, sediciosos (Cadernos do povo brasileiro) de Leila Danziger realizada para a exposição “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”. O ponto de partida da exposição que teve a curadoria de Márcio Seligmann-Silva eram os arquivos da Comissão Naciona da Verdade (CNV). O objetivo deste ensaio é pensar a representação da violência e das vítimas da ditadura tal como aparece na obra da artista carioca. Para isso, dialogo com três autores: Emmanuel Lévinas, Judith Butler e Susan Sontag. Realçando os indícios de uma elaboração em processo onde falhas e fissuras provocam o olhar do espectador e propiciam a presença de aparições e histórias singulares, Danziger constrói um atlas que desenquadra o retrato das vítimas e inverte o trajeto da violência.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-01-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Palindromo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5965/2175234614322022270","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste ensaio, abordo a instalação Perigosos, subversivos, sediciosos (Cadernos do povo brasileiro) de Leila Danziger realizada para a exposição “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”. O ponto de partida da exposição que teve a curadoria de Márcio Seligmann-Silva eram os arquivos da Comissão Naciona da Verdade (CNV). O objetivo deste ensaio é pensar a representação da violência e das vítimas da ditadura tal como aparece na obra da artista carioca. Para isso, dialogo com três autores: Emmanuel Lévinas, Judith Butler e Susan Sontag. Realçando os indícios de uma elaboração em processo onde falhas e fissuras provocam o olhar do espectador e propiciam a presença de aparições e histórias singulares, Danziger constrói um atlas que desenquadra o retrato das vítimas e inverte o trajeto da violência.