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Abstract
Apesar de Charles Baudelaire ser um marco obrigatório na discussão da modernidade, um conceito mais preciso desta não se deixa apreender com facilidade em sua obra poética e em seus textos ensaísticos, parecendo mesmo ser utilizado ali em diversas acepções. Neste texto vamos acompanhar a obra do poeta francês, tanto na sua produção literária quanto na sua crítica de arte, procurando mostrar como ele propõe, na Paris de meados do século XIX, uma leitura muito específica da tradição e de sua relação com a modernidade. Vamos mostrar como ali emerge uma estética modernista que coloca a questão da autofundamentação da arte, na qual a experiência estética da modernidade vai necessariamente se fundir com a experiência histórica, sendo a obra de arte o ponto no qual se encontram os eixos da atualidade e da eternidade.