Gisele de Aguiar Lima, Renato Bezerra da Silva Ribeiro, Karla Mayara Almada Gomes, L. Ximenes, Girlene da Silva Cruz
{"title":"Ajuste volumétrico por grupo e para 24 espécies comerciais em uma área de manejo florestal comunitário","authors":"Gisele de Aguiar Lima, Renato Bezerra da Silva Ribeiro, Karla Mayara Almada Gomes, L. Ximenes, Girlene da Silva Cruz","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n2e8272","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo ajustar o modelo volumétrico de Schumacher-Hall por grupos de espécies e para um conjunto de 24 espécies, utilizando a análise multivariada, em uma área submetida ao Manejo Florestal Comunitário. Os dados utilizados são oriundos da Floresta Nacional do Tapajós, mais precisamente da Unidade de Produção Anual 10. Foi realizada a análise de Cluster e análise discriminante para verificar a veracidade do dendrograma formado. A partir do agrupamento foi ajustado o modelo volumétrico de Schumacher e Hall para os grupos e para todas as espécies que fizeram parte do estudo, com a finalidade de compará-los. Dentre os grupos, o que mais se destacou em volumetria foi o grupo III (Manilkara huberi; Couratari guianensis e Hymenaea courbaril), seguido do grupo II (Cordia goeldiana; Dipteryx odorata; Lecythis pisonis; Cedrela odorata; Diplotropis purpurea; Handroanthus incana; Vochysia maxima; Goupia glaba; Pseudopiptadenia psilostachya; Mezilaurus itauba; Terminalia dichotoma; Handroanthus serratifolius) e em terceiro o grupo I (Apuleia moralis; Pouteria bilocularis; Vatairea paraensis; Cedrelinga catenaeformis; Lecythis lurida; Hymenolobium petraeum; Bagassa guianensis; Hymenaea parvifolia; Astronium lecointei). O ajuste das equações apresentou diferença significativa apenas para a equação do grupo II quando comparados o volume estimado com o volume real, não sendo aplicável a equação geral para tal grupo de espécies. Os grupos I e III só apresentaram diferença significativa em relação a equação aplicada para todas as espécies. Com isso recomenda-se o ajuste por agrupamento de espécies, principalmente para florestas tropicais.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n2e8272","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Environmental Science","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O presente trabalho teve como objetivo ajustar o modelo volumétrico de Schumacher-Hall por grupos de espécies e para um conjunto de 24 espécies, utilizando a análise multivariada, em uma área submetida ao Manejo Florestal Comunitário. Os dados utilizados são oriundos da Floresta Nacional do Tapajós, mais precisamente da Unidade de Produção Anual 10. Foi realizada a análise de Cluster e análise discriminante para verificar a veracidade do dendrograma formado. A partir do agrupamento foi ajustado o modelo volumétrico de Schumacher e Hall para os grupos e para todas as espécies que fizeram parte do estudo, com a finalidade de compará-los. Dentre os grupos, o que mais se destacou em volumetria foi o grupo III (Manilkara huberi; Couratari guianensis e Hymenaea courbaril), seguido do grupo II (Cordia goeldiana; Dipteryx odorata; Lecythis pisonis; Cedrela odorata; Diplotropis purpurea; Handroanthus incana; Vochysia maxima; Goupia glaba; Pseudopiptadenia psilostachya; Mezilaurus itauba; Terminalia dichotoma; Handroanthus serratifolius) e em terceiro o grupo I (Apuleia moralis; Pouteria bilocularis; Vatairea paraensis; Cedrelinga catenaeformis; Lecythis lurida; Hymenolobium petraeum; Bagassa guianensis; Hymenaea parvifolia; Astronium lecointei). O ajuste das equações apresentou diferença significativa apenas para a equação do grupo II quando comparados o volume estimado com o volume real, não sendo aplicável a equação geral para tal grupo de espécies. Os grupos I e III só apresentaram diferença significativa em relação a equação aplicada para todas as espécies. Com isso recomenda-se o ajuste por agrupamento de espécies, principalmente para florestas tropicais.