{"title":"“Nosso corpo é nossa arma”: performatividades rítmicas e corpografias decoloniais no filme Swingueira","authors":"Ítalo Rômany de Carvalho Andrade, Daniel Meirinho","doi":"10.22409/contracampo.v41i1.52116","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo desenvolve uma análise sobre as práticas corpográficas decoloniais e de performatividades a partir da enunciação de identidades individuais e coletivas da dança swingueira. A análise do documentário Swingueira nos possibilita investigar as estratégias de contestação e de inscrição de corpos insurgentes, que passam a vivenciar a música a partir de estratégias de escapismos que ocorrem nas bordas da cultura popular e dos imaginários de autenticidade nacionais e regionais. O objetivo é inter-relacionar imagens e narratividades presentes na construção dessas identidades corporais sob categorias como territorialidade, trauma e fuga. Os resultados nos permitem compreender como a swingueira tenciona, para além de um movimento artístico, a autoinscricão de vivências, violências e disputas em corpos dissidentes que contestam o regime colonial e racializado de representação. ","PeriodicalId":53281,"journal":{"name":"Revista Contracampo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Contracampo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/contracampo.v41i1.52116","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo desenvolve uma análise sobre as práticas corpográficas decoloniais e de performatividades a partir da enunciação de identidades individuais e coletivas da dança swingueira. A análise do documentário Swingueira nos possibilita investigar as estratégias de contestação e de inscrição de corpos insurgentes, que passam a vivenciar a música a partir de estratégias de escapismos que ocorrem nas bordas da cultura popular e dos imaginários de autenticidade nacionais e regionais. O objetivo é inter-relacionar imagens e narratividades presentes na construção dessas identidades corporais sob categorias como territorialidade, trauma e fuga. Os resultados nos permitem compreender como a swingueira tenciona, para além de um movimento artístico, a autoinscricão de vivências, violências e disputas em corpos dissidentes que contestam o regime colonial e racializado de representação.