O que se desvela com a rotação do espelho? Da formação do eu à sensação do desejo do Outro

Q4 Psychology
L. Marques, S. Alberti, Priscila Mählmann Muniz Dantas
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Abstract

Com base no esquema óptico, proposto por Lacan para identificar a formação do eu na constituição do sujeito, esta pesquisa teórico-clínica levanta a seguinte hipótese: a rotação do espelho plano desvela a fragilidade do eu. O espelho plano introduz, na formação do eu, a alteridade que parte da concepção do Outro em Lacan. Como Freud já havia conceituado, o eu é uma superfície advinda do investimento libidinal a partir da relação do infans com o Outro, substituindo-se à experiência original do corpo despedaçado. Todavia, tal despedaçamento não desaparece no engodo produzido nessa substituição, e quando se desvela, pode lançar o sujeito na angústia. Nossa vinheta clínica visa provocar a discussão que o percurso teórico advindo dessa questão suscita: quando a angústia — como sensação do desejo do Outro —, emerge para, o sujeito espatifando a imagem; ou melho, como diz nosso jovem sujeito, “espaguetificando” o eu.
镜子旋转时会显示什么?从自我的形成到他人欲望的感觉
基于拉康提出的识别主体结构中自我形成的光学方案,这项理论临床研究提出了以下假设:平面镜的旋转揭示了自我的脆弱性。平面镜在自我的形成中引入了从拉康的他者概念开始的他者。正如弗洛伊德已经概念化的那样,自我是从孩子与他者的关系中产生的性欲投资的表面,取代了破碎身体的原始体验。然而,这种碎片化并没有消失在这种替代中产生的诱饵中,当它被揭开时,它可能会让主体陷入痛苦。我们的临床小插曲旨在引发由这个问题引发的理论路径所引发的讨论:当痛苦——作为他者欲望的感觉——出现时,主体会粉碎图像;或者像我们的年轻人所说的melho,“自我隔离”。
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