Débora Pinto de Castro, Paulo Roberto Barbosa Lustosa, Mariana Guerra
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Abstract
O estudo testou, por meio de modelagem econométrica, se empresas do mercado de capitais do Brasil que contêm mais empregados desmotivados são as que obtêm um menor desempenho de mercado. O presente trabalho avança ao adotar a rotatividade de pessoas nas empresas (turnover) como proxy para a mensuração da (des)motivação dos funcionários. Em um contexto organizacional, há uma premissa geral de que funcionários mais motivados exercerão melhor desempenho e, pela lógica do contraditório, é possível assumir, também, que, quanto mais pessoas saem intencionalmente da empresa, mais desmotivadas estão. Para mensurar o desempenho da empresa, foi utilizado o retorno de mercado. Apesar de sofrer influências externas, percebe-se que a média da cotação das ações das empresas no mercado pode refletir e representar o desempenho de uma organização. Nesse sentido, os resultados empíricos esperados buscaram corroborar a hipótese de que a motivação dos funcionários tem um impacto positivo no desempenho corporativo e tem valor relevante refletido nos preços das ações, isto é, o mercado valoriza tal intangível. Uma vez que o coeficiente da variável “desmotivação” foi negativo e estatisticamente significativo, confirmou-se a hipótese central e, portanto, é possível afirmar que existe relação inversa entre o desempenho de mercado da empresa, medido pelo retorno das ações, e a desmotivação dos empregados.