Anderson Marcelo Dalexandro Hoelbriegel, Alexandre Luís Belchior dos Santos, Eduardo Frederico Cabral de Oliveira
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Abstract
Compreendendo-se pandemia como um desastre de proporções mundiais, depreende-se que seu combate deva ser realizado por órgãos centrais de governo mais aptos a gerenciar crises e emergências. Primeiro, pela abordagem polemológica, buscou-se estudar cientificamente os conflitos como fenômeno social. Segundo, pela abordagem socioeconômica, procurou-se compreender como medidas sanitárias aplicadas pelos países no enfretamento à COVID-19 impactaram suas economias. E, por fim, através da abordagem de saúde, buscou-se identificar e discutir criteriosamente como a COVID-19 impactou os países. O artigo, apoiado em pesquisas de caráter exploratório, bibliográfico e documental, foi conduzido pelo método indutivo. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com uso dos mecanismos nativos de busca da Scopus. Em seguida, os documentos advindos da revisão passaram por análise bibliométrica e submetidos à uma análise qualitativa. Levando assim, à descoberta de que os impactos surgidos foram diferentes entre países centrais e periféricos. Adicionalmente, foi constatado que, apesar da enorme disparidade econômica entre países, as nações centrais não conseguiram avançar no processo imunizatório. E foi proposto que o estudo seja um ponto de partida para a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, com o uso de ferramentas de análise de dados, para nortear as decisões dos gestores públicos. Além disso, a partir deste estudo, podem surgir oportunidades para pesquisas futuras relacionadas ao tema, como, por exemplo, o desenvolvimento de um modelo de governança nacional, considerando os riscos de surgimento de novos surtos pandêmicos, em razão do aquecimento global e/ou a utilização sustentável de recursos naturais, por meio do avanço das cidades sobre florestas.