Fabiola Xavier Leal, M. L. Garcia, Mylena C.P. Silva, Nina G. M. Moises
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Abstract
O objetivo deste artigo é refletir sobre o perfil das/os assistentes sociais que morreram por Covid-19 com vistas a problematizar essas mortes no conjunto de reflexões sobre o trabalho dessa categoria no Brasil. Trata-se de uma pesquisa documental, que utilizou os dados publicados pelo conjunto Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)/Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) e pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), bem como dados disponíveis nas mídias sociais sobre essas/es profissionais. As variáveis consideradas foram: sexo, idade, município/estado de residência e área de atividade de trabalho, se na ativa ou aposentada. Para análise usamos estatística descritiva e análise de conteúdo. Os dados se referem ao total de 105 assistentes sociais. Desses dados, 83,8% (88 profissionais) estavam atuando como assistentes sociais e 16,2% (17 pessoas) estavam aposentadas/os e que, portanto, não estavam atuando. As profissionais de Serviço Social mortas em decorrência da doença Covid-19, em sua maioria, são mulheres entre 41 a 60 anos e que atuavam no Sistema Único de Saúde, mas que pelo ritmo da vacinação, não foram contempladas com um direito básico de toda trabalhadora: ser protegida.