Yngrid Ticiane Andrade da Silva, Antônio Gabriel Souza da Silva, Gabriela Botelho Martins, Ana Carla Barletta Sanches, Juliana Borges de Lima Dantas, Tila Fortuna
{"title":"OZÔNIO COMO AGENTE ANTIMICROBIANO NA ODONTOLOGIA: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Yngrid Ticiane Andrade da Silva, Antônio Gabriel Souza da Silva, Gabriela Botelho Martins, Ana Carla Barletta Sanches, Juliana Borges de Lima Dantas, Tila Fortuna","doi":"10.9771/revfo.v51i3.46784","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O ozônio (O3) é um gás formado por três átomos de oxigênio, que está presente na estratosfera, com a função de proteger os seres vivos dos raios ultravioleta. O primeiro dentista a utilizar o ozônio foi o alemão Edward Fisch, na década de 1950, para desinfecção e cicatrização de feridas durante cirurgias dentárias. Na atualidade, a ozonioterapia pode ser empregada para o tratamento de variadas doenças sistêmicas e orais. Objetivo: Revisar a literatura para analisar os efeitos antimicrobianos da ozonioterapia na odontologia. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo qualitativo realizado por meio de uma revisão de literatura. Foram utilizados artigos científicos publicados no período de 1972 a 2021, pesquisados nas bases de dados digitais PubMed, SciELO, Bireme e Google Scholar, nas línguas inglesa e portuguesa. Resultados: Selecionados 70 artigos, lidos e analisados de forma criteriosa, dos quais 47 foram os que corresponderam aos critérios de inclusão. Revisão de literatura: A ozonioterapia é um procedimento simples, com menor tempo de tratamento, minimamente invasivo e de baixo custo, possui ação antimicrobiana, analgésica, anti-inflamatória, imunoestimulante, anti-hipóxica, biossintética e bioenergética e sua utilização consolidou-se ao longo dos anos, e abrangeu a maioria das especialidades odontológicas, como: Dentística, Endodontia, Periodontia, Implantodontia e Estomatologia. Conclusões: Apesar de diversos estudos consultados apresentarem resultados positivos do emprego desta terapêutica na redução e controle da microbiota oral, a ozonioterapia ainda não pode ser considerada uma modalidade antimicrobiana complementar ou substitutiva, pois não proporciona mudanças significativas ou benefícios adicionais aos tratamentos convencionais.","PeriodicalId":77892,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/revfo.v51i3.46784","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: O ozônio (O3) é um gás formado por três átomos de oxigênio, que está presente na estratosfera, com a função de proteger os seres vivos dos raios ultravioleta. O primeiro dentista a utilizar o ozônio foi o alemão Edward Fisch, na década de 1950, para desinfecção e cicatrização de feridas durante cirurgias dentárias. Na atualidade, a ozonioterapia pode ser empregada para o tratamento de variadas doenças sistêmicas e orais. Objetivo: Revisar a literatura para analisar os efeitos antimicrobianos da ozonioterapia na odontologia. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo qualitativo realizado por meio de uma revisão de literatura. Foram utilizados artigos científicos publicados no período de 1972 a 2021, pesquisados nas bases de dados digitais PubMed, SciELO, Bireme e Google Scholar, nas línguas inglesa e portuguesa. Resultados: Selecionados 70 artigos, lidos e analisados de forma criteriosa, dos quais 47 foram os que corresponderam aos critérios de inclusão. Revisão de literatura: A ozonioterapia é um procedimento simples, com menor tempo de tratamento, minimamente invasivo e de baixo custo, possui ação antimicrobiana, analgésica, anti-inflamatória, imunoestimulante, anti-hipóxica, biossintética e bioenergética e sua utilização consolidou-se ao longo dos anos, e abrangeu a maioria das especialidades odontológicas, como: Dentística, Endodontia, Periodontia, Implantodontia e Estomatologia. Conclusões: Apesar de diversos estudos consultados apresentarem resultados positivos do emprego desta terapêutica na redução e controle da microbiota oral, a ozonioterapia ainda não pode ser considerada uma modalidade antimicrobiana complementar ou substitutiva, pois não proporciona mudanças significativas ou benefícios adicionais aos tratamentos convencionais.