Bruno Prata Martinez, F. Camelier, Nívia Giullia de Sales e Santos, Laís Vasconcelos Martins da Costa, L. G. S. Neta, J. Sacramento, Aquiles Assunção Camelier
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Abstract
OBJETIVO: Fazer uma atualização da revisão de literatura sobre sarcopenia publicada em 2014 nesta revista. De acordo com o Consenso do Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP2), a sarcopenia foi redefinida como uma doença muscular, caracterizada pela redução da força muscular, associada à diminuição da qualidade/quantidade muscular e/ou desempenho físico, sendo classificada como primária, secundária, aguda e crônica. Além de consequências físicas como aumento da ocorrência de quedas e limitação para atividades cotidianas, pode promover alterações sistêmicas pelo desequilíbrio entre síntese e degradação proteica. A prevalência aumenta com a idade, sendo mais alta a partir de 60 anos. Estudos em seis países encontraram prevalência entre 4,6% e 22,1%, havendo oscilação de valores conforme definições utilizadas; métodos diagnósticos; bem como, os pontos de corte para índice de massa muscular. Como estratégia para refinar a detecção do risco da sarcopenia, o EWGSOP2 sugere aplicação do questionário SARC-F. Para mensuração da variável massa muscular, os métodos recomendados são Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Absorciometria de Raio-X de Dupla Energia, Bioimpedância Elétrica e Antropometria, existindo acurácias e custos variáveis entre eles. Na aferição da força muscular, a principal forma de mensuração é a força de preensão palmar. Já o desempenho físico pode ser quantificado através do teste de velocidade de marcha de quatro metros. As formas de tratamento são treino de exercícios de resistência progressiva e aeróbicos, além de uma nutrição adequada. O estilo de vida sedentário, obesidade e fragilidade são fatores desencadeantes de perda de massa e função muscular no ambiente clínico.