Rochelle Sales Cruz, Laísa Marra de Paula Cunha Bastos
{"title":"O fantástico e o gótico em A Rainha do Ignoto, de Emília Freitas","authors":"Rochelle Sales Cruz, Laísa Marra de Paula Cunha Bastos","doi":"10.5216/sig.v34.73099","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo examina o romance A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, demonstrando as inovações formais do texto, que se constrói com base na literatura fantástica e gótica. Busca-se compreender como essas tradições literárias ajudaram a construir um enredo que contrapõe criticamente dois planos, um real e um utópico, os quais estabelecem uma referência subversiva ao conturbado ambiente político brasileiro de fins do século XIX. Além disso, discutem-se as construções de gênero das personagens protagonistas do romance tendo-se em vista a particular apropriação que faz Emília Freitas da forma gótica para narrar a relação entre medo e gênero sexual.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Signotica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/sig.v34.73099","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo examina o romance A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, demonstrando as inovações formais do texto, que se constrói com base na literatura fantástica e gótica. Busca-se compreender como essas tradições literárias ajudaram a construir um enredo que contrapõe criticamente dois planos, um real e um utópico, os quais estabelecem uma referência subversiva ao conturbado ambiente político brasileiro de fins do século XIX. Além disso, discutem-se as construções de gênero das personagens protagonistas do romance tendo-se em vista a particular apropriação que faz Emília Freitas da forma gótica para narrar a relação entre medo e gênero sexual.