{"title":"A Dieta Mediterrânica na Prevenção de Cancro","authors":"Rodrigo Queiroz de Athayde Pinheira Nemésio","doi":"10.31492/2184-2043.RILP2018.34/PP.93-124","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O fenómeno da globalização, a aceleração acentuada do ritmo de vida e a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores, têm provocado alterações profundas no estilo de vida da Sociedade Moderna. De entre as mudanças não negligenciáveis que ocorreram de forma particular nos países do Sul da Europa, nomeadamente em Portugal, conta-se a modificação dos hábitos alimentares, com o abandono da tradicional “Dieta Mediterrânica”, em detrimento de regimes que propiciam o desenvolvimento de patologias como a hipertensão arterial, diabetes e doenças oncológicas. Ao longo deste artigo, procurar-se-á, num primeiro momento, analisar as características deste regime alimentar característico dos países Mediterrânicos, e que é hoje considerado um paradigma de alimentação saudável. Posteriormente, tomando como ponto de partida uma revisão de publicações recentes, expor-se-á a relação existente entre a alimentação e o desenvolvimento de cancro, pondo em evidência a forma como os diferentes tipos de nutrientes vão, por exemplo, influenciar a capacidade de resposta do organismo a estímulos carcinogénicos. Finalmente, proceder-se-á a uma revisão de estudos que analisam de forma pormenorizada as especificidades dos regimes alimentares do Sul da Europa e forma como esta “Dieta Mediterrânica” – no sentido lato do termo – influencia, por exemplo, a prevalência, incidência e morbimortalidade associada à patologia oncológica.","PeriodicalId":52590,"journal":{"name":"Revista Internacional em Lingua Portuguesa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Internacional em Lingua Portuguesa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31492/2184-2043.RILP2018.34/PP.93-124","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O fenómeno da globalização, a aceleração acentuada do ritmo de vida e a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores, têm provocado alterações profundas no estilo de vida da Sociedade Moderna. De entre as mudanças não negligenciáveis que ocorreram de forma particular nos países do Sul da Europa, nomeadamente em Portugal, conta-se a modificação dos hábitos alimentares, com o abandono da tradicional “Dieta Mediterrânica”, em detrimento de regimes que propiciam o desenvolvimento de patologias como a hipertensão arterial, diabetes e doenças oncológicas. Ao longo deste artigo, procurar-se-á, num primeiro momento, analisar as características deste regime alimentar característico dos países Mediterrânicos, e que é hoje considerado um paradigma de alimentação saudável. Posteriormente, tomando como ponto de partida uma revisão de publicações recentes, expor-se-á a relação existente entre a alimentação e o desenvolvimento de cancro, pondo em evidência a forma como os diferentes tipos de nutrientes vão, por exemplo, influenciar a capacidade de resposta do organismo a estímulos carcinogénicos. Finalmente, proceder-se-á a uma revisão de estudos que analisam de forma pormenorizada as especificidades dos regimes alimentares do Sul da Europa e forma como esta “Dieta Mediterrânica” – no sentido lato do termo – influencia, por exemplo, a prevalência, incidência e morbimortalidade associada à patologia oncológica.