{"title":"Autoironia e crise em “Bestiário para fagote e esôfago”, poema de Augusto de Campos","authors":"Adilson Antônio Barbosa Júnior","doi":"10.18309/ranpoll.v52i3.1598","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma reflexão sobre o tópico da crise como elemento constitutivo da poesia moderna. Embora a problematização das condições desfavoráveis à poesia remonte a tempos anteriores, na modernidade essa questão torna-se um fundamento do próprio fazer poético. Nossa reflexão dá-se por intermédio da análise de “Bestiário para fagote e esôfago”, poema de Augusto de Campos. O intuito é verificar de que modo a crise da poesia é veiculada no poema abordado e observar, nessa veiculação, a recorrência do emprego da autocrítica e da autoironia. Destaca-se, ainda, como a poesia moderna faz do posicionamento autocrítico uma estratégia de autoafirmação. Desse modo, além de se contemplar um proeminente poeta brasileiro, uma questão crucial acerca da poesia moderna é abordada.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Anpoll","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v52i3.1598","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo propõe uma reflexão sobre o tópico da crise como elemento constitutivo da poesia moderna. Embora a problematização das condições desfavoráveis à poesia remonte a tempos anteriores, na modernidade essa questão torna-se um fundamento do próprio fazer poético. Nossa reflexão dá-se por intermédio da análise de “Bestiário para fagote e esôfago”, poema de Augusto de Campos. O intuito é verificar de que modo a crise da poesia é veiculada no poema abordado e observar, nessa veiculação, a recorrência do emprego da autocrítica e da autoironia. Destaca-se, ainda, como a poesia moderna faz do posicionamento autocrítico uma estratégia de autoafirmação. Desse modo, além de se contemplar um proeminente poeta brasileiro, uma questão crucial acerca da poesia moderna é abordada.