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Abstract
Resumo: É conhecida a importância fundamental de Shakespeare para as artes e para o debate estético alemão nos séculos XVIII e XIX. O drama de Shakespeare foi apontado entre os alemães como uma verdadeira revolução cultural, o exemplo do gênio original em que deviam se mirar caso quisessem se desvencilhar das amarras do classicismo francês e desvendar sua própria originalidade. Este artigo pretende mostrar como Nietzsche dá continuidade a essa leitura ao apontar o drama shakespeariano também como um acontecimento que tinha a importância de uma revolução cultural entre os alemães. Shakespeare era o “Sócrates musicante”, o sinal do despertar do gênio trágico em solo alemão.