{"title":"Calce os meus saltos e percorra meu trajeto educacional","authors":"Clara Hanke Ercoles, E. Maio","doi":"10.35168/2175-2613.utp.pens_ed.2021.vol16.n44.pp82-99","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Quem seria capaz de vestir os saltos de uma travesti ou de uma mulher transexual puta e conhecer seus trajetos educacionais? Vivemos em uma sociedade binária, cisheteronormativa, machista, elitista, branca, racista etc que a violenta a pessoa travesti. A escola é uma instituição inserida nessa sociedade e é um espaço que produz e reproduz desigualdades. Suas estilísticas de existência as marginalizam, expulsando-as de seu espaço. Sendo assim, qual foi o percurso na educação formal das putas transexuais? Para isso, entrevistamos duas mulheres transexuais, do Paraná, para compreender seus processos nos espaços formais de educação. Percebemos com seus relatos que a hostilidade e violência as expulsa dos espaços escolares e acadêmicos, pois são instituições sociais transfóbicas.","PeriodicalId":33445,"journal":{"name":"Cadernos de Pesquisa Pensamento Educacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Pesquisa Pensamento Educacional","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35168/2175-2613.utp.pens_ed.2021.vol16.n44.pp82-99","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Quem seria capaz de vestir os saltos de uma travesti ou de uma mulher transexual puta e conhecer seus trajetos educacionais? Vivemos em uma sociedade binária, cisheteronormativa, machista, elitista, branca, racista etc que a violenta a pessoa travesti. A escola é uma instituição inserida nessa sociedade e é um espaço que produz e reproduz desigualdades. Suas estilísticas de existência as marginalizam, expulsando-as de seu espaço. Sendo assim, qual foi o percurso na educação formal das putas transexuais? Para isso, entrevistamos duas mulheres transexuais, do Paraná, para compreender seus processos nos espaços formais de educação. Percebemos com seus relatos que a hostilidade e violência as expulsa dos espaços escolares e acadêmicos, pois são instituições sociais transfóbicas.