{"title":"Gesto Musical e Transcendência em Nigun de Bloch","authors":"Edison Valério Verbisck, Eduardo Lopes","doi":"10.35699/2317-6377.2021.33956","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Ernest Bloch compôs em 1923 a obra “Baal Shem: Three Pictures of Chassidic Life”, constituída por três movimentos representativos do imaginário hassídico, respetivamente “Vidui”, “Nigun” e “Simchas Torah”. O segundo movimento tornou-se uma peça amplamente conhecida e incorporada ao repertório de violinistas. Bloch associa o nigun, interpretado pela voz humana, ao violino, colocando-o no lugar do Cantor ou Rabino. O violino incorpora o personagem orante que caracteriza o nigun, inclusive no gestual, utilizando a música como um veículo da materialidade para a transcendência (devekut). Através da análise expressiva, o presente ensaio pretende evidenciar as similaridades entre a composição “Nigun” e o género musical homónimo, ressaltando o gesto musical e a liberdade interpretativa, e despertar algumas reflexões sobre o tema, sem a pretensão de apresentar respostas definitivas ou conclusivas.","PeriodicalId":52093,"journal":{"name":"Per Musi","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Per Musi","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35699/2317-6377.2021.33956","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Ernest Bloch compôs em 1923 a obra “Baal Shem: Three Pictures of Chassidic Life”, constituída por três movimentos representativos do imaginário hassídico, respetivamente “Vidui”, “Nigun” e “Simchas Torah”. O segundo movimento tornou-se uma peça amplamente conhecida e incorporada ao repertório de violinistas. Bloch associa o nigun, interpretado pela voz humana, ao violino, colocando-o no lugar do Cantor ou Rabino. O violino incorpora o personagem orante que caracteriza o nigun, inclusive no gestual, utilizando a música como um veículo da materialidade para a transcendência (devekut). Através da análise expressiva, o presente ensaio pretende evidenciar as similaridades entre a composição “Nigun” e o género musical homónimo, ressaltando o gesto musical e a liberdade interpretativa, e despertar algumas reflexões sobre o tema, sem a pretensão de apresentar respostas definitivas ou conclusivas.