Caroline Medeiros Bastos, T. Marques, Thais Alves Fernandes, M. Abidu-Figueiredo, Paulo Roberto Bernardes Lopes, Marcelo Salvador Gomes, L. Alonso
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Abstract
As origens e ramificações das artérias que irrigam o estômago de animais domésticos estão bem determinadas na literatura, mas a forma como se dá a distribuição destes vasos na parede do estômago ainda não foi completamente estabelecida. O objetivo desta pesquisa foi descrever a distribuição arterial macroscópica na superfície do estômago de gatos. As dissecções foram realizadas em 30 cadáveres de gatos adultos, 15 machos e 15 fêmeas, com média do comprimento rostrossacral de 47,9 cm e 46,6 cm, respectivamente. Os gatos foram posicionados em decúbito lateral direito e foi realizada uma incisão torácica para remoção da 6ª e 7ª costelas para canulação da porção torácica da aorta. Em seguida, o sistema vascular foi lavado com solução salina, fixado com solução de formaldeído a 10% e preenchidos com solução de Petrolátex S-65 corado. Após cinco dias imersos em solução de formaldeído a 10%, todos os animais foram lavados em água corrente e dissecados. Foi utilizado o modelo de divisão do estômago em quadrantes cárdicos e pilóricos. Para a comparação do número de ramos entre os quadrantes, utilizou-se o teste de ANOVA com pós-teste de Tukey; e para comparação dos valores obtidos em cada quadrante nos dois sexos foi utilizado o teste T não pareado. Toda a análise estatística foi feita no software Grafpad Prism 5, considerando p < 0,05 como significativo. Com dissecação e quantificação dos vasos na superfície gástrica, observou-se que houve diferença na distribuição arterial entre os quadrantes tanto em machos quanto em fêmeas, e que a face visceral é a mais vascularizada (média de 75,20 vasos em machos e de 76,39 vasos em fêmeas). Quanto aos quadrantes, a maior concentração de vasos se deu nos quadrantes pilóricos, tanto em machos (77,19 vasos) como em fêmeas (83,66 vasos). Nos quadrantes cárdicos foram contabilizados 30,47 vasos em média nos machos e 43,39 vasos em fêmeas. Houve diferença na distribuição arterial entre os diferentes quadrantes (p < 0,0001) em ambos os sexos.