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Abstract
Neste artigo analisamos o desenvolvimento da educação pública escolar na América Latina como um processo contraditório, marcado pela tensão entre formas de dominação e a luta pela libertação. A partir de uma abordagem macrossociológica baseada na colonialidade do poder discutimos sua relação com o colonialismo, evidenciando processos de violência epistêmica em sua constituição. Depois, debatemos a dimensão pedagógica dos movimentos sociais, que recupera a problemática da educação e produz novas formas de saber a partir da luta popular. Por fim, abordamos essas questões na experiência de três estudantes que participaram dos movimentos de ocupações secundaristas no Brasil em 2015 e 2016.