Marcela Caroline Sibim, Paula Pontes de Campos-Rasera, Romualdo Douglas Colauto
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Abstract
A obtenção de ratings mais favoráveis e a neutralização de possíveis situações de insolvência são alguns dos motivos para o gerenciamento de resultados, uma vez que as agências utilizam dados contábeis para emissão de tais notas. A proposta deste estudo é investigar o gerenciamento de resultados em empresas brasileiras com objetivo em conturbar as percepções das agências classificadoras de riscos – S&P, Fitch Ratings e Moody’s – influenciando assim, as notas de rating. Utilizou-se o modelo Kothari, Leone e Wasley (2005) para a mensuração de gerenciamento de resultados (GR), ao passo que o método Logit binário para dados em painel foi empregado para verificar a relação proposta. Os resultados demonstraram significância ao nível 10% e uma relação inversa entre os accruals discricionários e os ratings, rejeitando se a hipótese de que há relação positiva entre o GR e as notas de rating. Tais achados contrariam os estudos de Alissa et al. (2013) e Demirtas e Cornaggia (2013). Infere-se, portanto, que na interpretação do GR pelos analistas, a redução dos ratings ocorre como um fator de risco de solvência.