Laís Coan Fontanela, Jaquelini Betta Canever, Aderbal Silva Aguiar Júnior, Rafael Inácio Barbosa, M. C. R. Fonseca, Heloyse Uliam Kuriki, Lais Mara Siqueira das Neves, A. Marcolino
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Abstract
Introdução: O retalho cutâneo é uma técnica cirúrgica amplamente empregada na prática clínica e comumente apresenta complicações pós-operatórias. Portanto, elucidar intervenções que auxiliem na conservação do tecido são fundamentais. A fotobiomodulação (FBM) e o ultrassom terapêutico (UST) são alternativas não invasivas que auxiliam no reparo tecidual, contudo, ainda não há consenso sobre os parâmetros a serem utilizados. Objetivo: Descrever a efetividade dos diferentes parâmetros da FBM e do UST na viabilidade do retalho cutâneo randômico dorsal em camundongos. Métodos: Utilizou-se 55 camundongos Swiss, distribuídos em onze grupos. Os animais foram submetidos à técnica cirúrgica com a revascularização da área limitada através de uma barreira plástica (poliéster/polietileno) da mesma dimensão do retalho. Aplicou-se a FBM ou UST durante cinco dias consecutivos. O registro fotográfico e termográfico foi realizado com as câmeras Cyber-Shot DSC-P72 e FlirC2, sendo posteriormente analisados nos softwares ImageJ® e FLIR Tools, respectivamente. Na análise estatística, os dados foram submetidos ao software GraphPad Prism® 8.0 e ao teste Shapiro-Wilk para a análise da normalidade. Realizou-se a análise de variância (ANOVA Two-way) e pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos 5 (FBM 830 nm; 10 J/cm²) e 6 (UST 3 MHz; 0,4W/cm²) apresentaram porcentagens de tecido viável significativamente maiores no terceiro e quinto dia do experimento. A temperatura reduziu significativamente no grupo-1 quando comparado aos demais no pós-operatório. Conclusão: O UST contínuo a 3 MHz e FBM 830 nm, foram mais eficazes melhorando a viabilidade a do retalho cutâneo randômico dorsal em camundongos.