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Abstract
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem sido o órgão responsável pelo levantamento geomorfológico sistemático do território brasileiro. Em quase 50 anos, o IBGE mapeou o país nas escalas de 1.1.000.000 e 1:250.000 através de uma reconhecida e difundida estrutura de taxonomia de relevo. No entanto, diversas outras metodologias têm surgido, o que tem gerado uma falta de diálogo entre os mapeamentos, com frequente incompatibilidade. Neste sentido, o presente artigo discute os caminhos metodológicos percorridos pelo IBGE ao longo das atividades de mapeamento geomorfológico, assim como a atual demanda da sociedade acadêmica e científica e os desafios de construção de padrões regulares de mapeamento que possibilitem a construção de um Sistema Brasileiro de Classificação de Relevo.