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Abstract
Nesse artigo uso a proposta de Estratégias Sensíveis de Muniz Sodré, como categoria de análise, para estudar os discursos das postagens nas redes digitais de duas Ong’s de mulheres negras brasileiras. É que a proposta permite uma observação mais apurada das especificidades narrativas desse grupo que, segundo o IBGE, chega a quase 30% da população do país e que precisa ser visto fora dos filtros e representações raciais. Argumento sobre a urgência da Comunicação, enquanto campo de conhecimento, promover mudanças epistemológicas no uso de ideias e teorias universalistas nos seus estudos visto que elas não contemplam as marcas culturais dos diversos grupos que formam a população brasileira. Nesse sentido, trabalho com conceitos e categorias como: raça, racismo, branquitude e feminismos negros e recorro a análise Crítica do discurso e as Estratégias Sensíveis, a comunicação digital, no Facebook, das Ong’s Criola (RJ) e Instituto da Mulher Negra Odara, no período de 18.7 a 18.8 de 2017.