M. A. Gan, S. H. Ferreira, E. D. Piva, J. R. Rozante, José Roberto Motta Garcia, A. A. Fernandes, A. L. Neves, V. M. Silva
{"title":"Avaliação da Energética Prevista nos Modelos Regionais BRAMS, ETA e WRF: Parte I - Inverno","authors":"M. A. Gan, S. H. Ferreira, E. D. Piva, J. R. Rozante, José Roberto Motta Garcia, A. A. Fernandes, A. L. Neves, V. M. Silva","doi":"10.1590/0102-77863640042","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo O objetivo deste estudo é avaliar os termos da equação da tendência da energia cinética do distúrbio (K’) nas previsões de 24 h e 48 h dos modelos regionais BRAMS, WRF e ETA. Estes modelos foram integrados operacionalmente no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). O período de avaliação foi de 1 de junho a 31 de agosto de 2016, sendo que o domínio utilizado foi a região da América do Sul. A resolução horizontal dos modelos é de 5 km e a temporal é de 6 horas. As condições iniciais e de contorno foram obtidas do Global Forecast System (GFS) do National Centers for Environmental Prediction (NCEP), com resolução horizontal de 0,25°. Os modelos foram inicializados apenas com a análise das 1200 UTC. Os modelos foram integrados com a versão não-hidrostática, sendo que o WRF utilizou a parametrização cumulus de Kain-Frisch, o ETA a parametrização culumus de Betts-Miller e o BRAMS Grell e Freitas. Em geral, os três modelos subestimam K’ nas latitudes médias, principalmente sobre os oceanos, porém o ETA é o que menos subestima e o WRF o que tem o maior viés negativo. Com relação aos termos de conversão baroclínica e barotrópica, além do termo de convergência do fluxo ageostrófico, os três modelos apresentam um padrão semelhante aos das análises numéricas do GFS.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Meteorologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/0102-77863640042","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Earth and Planetary Sciences","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo O objetivo deste estudo é avaliar os termos da equação da tendência da energia cinética do distúrbio (K’) nas previsões de 24 h e 48 h dos modelos regionais BRAMS, WRF e ETA. Estes modelos foram integrados operacionalmente no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). O período de avaliação foi de 1 de junho a 31 de agosto de 2016, sendo que o domínio utilizado foi a região da América do Sul. A resolução horizontal dos modelos é de 5 km e a temporal é de 6 horas. As condições iniciais e de contorno foram obtidas do Global Forecast System (GFS) do National Centers for Environmental Prediction (NCEP), com resolução horizontal de 0,25°. Os modelos foram inicializados apenas com a análise das 1200 UTC. Os modelos foram integrados com a versão não-hidrostática, sendo que o WRF utilizou a parametrização cumulus de Kain-Frisch, o ETA a parametrização culumus de Betts-Miller e o BRAMS Grell e Freitas. Em geral, os três modelos subestimam K’ nas latitudes médias, principalmente sobre os oceanos, porém o ETA é o que menos subestima e o WRF o que tem o maior viés negativo. Com relação aos termos de conversão baroclínica e barotrópica, além do termo de convergência do fluxo ageostrófico, os três modelos apresentam um padrão semelhante aos das análises numéricas do GFS.