Bruna de Pádua Marcolini, Weder Ferreira dos Santos, Vanderlan Carneiro Dias, Flávio Sérgio Afférri, Clóvis Maurílio de Souza, J. M. Pelúzio
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Abstract
Considerando a importância econômica da cultura do milho (Zea mays L.) para o Estado do Tocantins e a escassez de estudos sobre o efeito da adubação nitrogenada e da utilização de bactérias do gênero Azospirillum, para a fixação biológica de nitrogênio, trabalhos de pesquisas são necessários. Neste sentido, o presente estudo foi realizado com o objetivo de se avaliar o efeito da adubação nitrogenada, associada ou não à bactéria Azospirillum brasiliense, no teor de proteína dos grãos de milho, na entressafra 2015, em Palmas (TO). Foram conduzidos dois ensaios no delineamento experimental utilizado de blocos casualizados com 30 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 2x3x5, representado por dois processos de inoculação das sementes no sulco no momento da semeadura com Azospirillum brasilense, três cultivares de milho e cinco doses de N realizadas em cobertura. O teor de proteína nos grãos foi obtido segundo o método de Kjeldahl. Temperaturas menores durante a fase vegetativa favoreceram o acúmulo de proteína nos grãos. O híbrido AG 1051 apresentou um maior incremento no teor de proteína nos grãos em função de doses de N na ausência do Azospirillum brasiliense. A variedade Al Bandeirante, em virtude de sua rusticidade, apresentou um maior conteúdo proteico nos grãos sob baixa disponibilidade de N na presença ou ausência do Azospirillum brasilense. A inoculação de sementes de milho com Azospirillum brasilense poderá ser uma alternativa viável na redução do uso de fertilizantes nitrogenados.