Cícero Bezerra da Silva, Maria Augusta Mundim Vargas
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Abstract
O artigo apresenta os sentidos de Ser Ribeirinho Sertanejo. A construção dessas significações decorreu da convivialidade expressa no relacionamento com o rio e com o sertão. Apresentamos como referencial de investigação empírica o baixo curso do rio São Francisco inserido no domínio das terras semiáridas, entre os estados de Alagoas e Sergipe. Neste processo investigativo, recorremos à entrevista semiestruturada, buscando envolver as terras, as águas e as gentes que caracterizam e dão singularidade a um ambiente socioeconômico, cultural e identitário marcado pela profunda interação do homem com a natureza. Aportados nas bases da fenomenologia, buscamos apresentar o rio São Francisco como lugar e território qualificados pelas experiências, pelas práticas cotidianas e pelas relações de pertencimento que caracterizam os sentidos de ser-no-mundo e de ser ribeirinho sertanejo.