Marcos Antônio Cruz Moreira, Jacqueline Gatti Moreira, Juliana Costa de Azevedo Huziwara, Kely Cristine Dalia Pereira Reis, Lucilene Ollivier de Oliveira Lãczynski
{"title":"Análise da Propagação de Viroses Emergentes Influenciada por Fatores de Comportamento Humano e Ações Antrópicas","authors":"Marcos Antônio Cruz Moreira, Jacqueline Gatti Moreira, Juliana Costa de Azevedo Huziwara, Kely Cristine Dalia Pereira Reis, Lucilene Ollivier de Oliveira Lãczynski","doi":"10.19180/2177-4560.v16n12022p112-137","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A questão das doenças emergentes infecciosas e sua propagação é um tema mais urgente na atualidade do que em qualquer outra ocasião, tendo em vista a pandemia da COVID-19. Este trabalho propõe comparar a propagação de diferentes viroses emergentes, pandêmicas e epidêmicas. Avaliar a influência das ações antrópicas e do comportamento humano nestes processos, além de caracterizar os principais vetores nas viroses emergentes. Isto foi feito por meio de ampla revisão bibliográfica sobre o tema, abarcando publicações do final dos anos 1980 até 2020. Conclui-se que as modificações antrópicas associadas à agricultura intensiva fazem com que vetores se tornem sinantrópicos. A expansão em áreas novas provoca a entrada em nichos onde novos agentes podem ser encontrados. A criação extensiva porco–pato tradicionalmente praticada na China, coloca duas espécies em contato, favorecendo um laboratório natural para novas cepas recombinantes para gripe. No fator comportamento humano a facilidade de deslocamento, principalmente o transporte aéreo internacional, globalização, contribuem muito para rápida disseminação das doenças. Os resultados dessa pesquisa reforçam que a emergência das viroses está diretamente relacionada a fatores comportamentais humano e as ações antrópicas. ","PeriodicalId":31339,"journal":{"name":"Boletim do Observatorio Ambiental Alberto Ribeiro Lamego","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim do Observatorio Ambiental Alberto Ribeiro Lamego","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.19180/2177-4560.v16n12022p112-137","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A questão das doenças emergentes infecciosas e sua propagação é um tema mais urgente na atualidade do que em qualquer outra ocasião, tendo em vista a pandemia da COVID-19. Este trabalho propõe comparar a propagação de diferentes viroses emergentes, pandêmicas e epidêmicas. Avaliar a influência das ações antrópicas e do comportamento humano nestes processos, além de caracterizar os principais vetores nas viroses emergentes. Isto foi feito por meio de ampla revisão bibliográfica sobre o tema, abarcando publicações do final dos anos 1980 até 2020. Conclui-se que as modificações antrópicas associadas à agricultura intensiva fazem com que vetores se tornem sinantrópicos. A expansão em áreas novas provoca a entrada em nichos onde novos agentes podem ser encontrados. A criação extensiva porco–pato tradicionalmente praticada na China, coloca duas espécies em contato, favorecendo um laboratório natural para novas cepas recombinantes para gripe. No fator comportamento humano a facilidade de deslocamento, principalmente o transporte aéreo internacional, globalização, contribuem muito para rápida disseminação das doenças. Os resultados dessa pesquisa reforçam que a emergência das viroses está diretamente relacionada a fatores comportamentais humano e as ações antrópicas.