Débora Luana Pasa, José Américo de Mello Filho, Federico Magnani, Elena Mezzini, Maiara Talgatti
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Abstract
O objetivo do trabalho foi quantificar a porcentagem de área de vegetação nativa, desmatamento e distúrbios em municípios da província de Bologna - Itália, por meio do uso de imagens de satélite Landsat e pelo método de mapeamento do software CLASlite, que tem como principal ferramenta a fragmentação dos pixels e o uso de uma biblioteca espectral que contempla a variabilidade de Vegetação Fotossintética - VF, Vegetação Não Fotossintética - VNF e Substrato descoberto - S. Foi verificado que a região estudada possui 46.075,47 ha de florestas nativas em 2010, sendo o município de Granaglione o que possui a maior área de florestas nativas e a menor porcentagem de desmatamento. O CLASlite mapeou as áreas desflorestadas entre os anos de 2012 e 2013, dividindo-as em distúrbios (286,17 ha) e desmatamentos (669,06 ha), que foram comparados aos dados disponibilizados pela Polizia Forestale de Bologna, que declararam a supressão de 1.454,25 ha, subestimando a classificação realizada pelo CLASlite. A variação na quantificação das áreas dar-se-á inicialmente pelos diferentes métodos e datas de aquisição das informações e presença de nuvens e sombras na imagem. Além disso, a baixa resolução espacial do Landsat traz uma maior variabilidade dentro de um mesmo pixel e mesmo realizando o fracionamento, podem ocorrer confusões entre as classes de uso do solo, visto que a biblioteca do algoritmo classificador possui amostras de florestas tropicais. Conclui-se que o uso do CLASlite, assim como os demais SIGs, são de grande importância e auxílio no mapeamento de áreas de vegetação nativa e desmatamento, porém, recomenda-se neste caso adequar os limiares de S,VF e VNF a fim de que se possa ajustar os endmembers também para florestas temperadas.