Aureane Cristina Teixeira Ferreira Cândido, Marco Antonio Camillo Carvalho, O. M. Yamashita, Ricardo Adriano Felito, A. Rocha
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Abstract
Objetivou-se avaliar a resposta dos teores foliares de macronutrientes na cultura do milho sob adubação nitrogenada de cobertura e efeito residual da coinoculação de Azospirillum brasilense na soja. Semeou-se soja com dois tratamentos, constituídos pela inoculação das sementes com Bradyrizobium japonicum com e sem a coinoculção com Azospirillum brasilense, sendo semeado milho na sucessão. Os tratamentos para a cultura do milho foram constituídos pela combinação da inoculação residual de Bradyrhizobium japonicum e a coinoculação residual com Azospirillum brasilense na faixa (fator principal) aplicados nas sementes da soja e cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) aplicadas no milho segunda safra consorciado com Urochloa ruziziensis nas parcelas (fator secundário). Foi realizada determinação do teor foliar de N, P, K, Ca, Mg e S para cultura do milho. Foram realizadas as seguintes determinações: eficiência de utilização de nitrogênio (EUN), recuperação do nitrogênio aplicado (RNA), eficiência agronômica do N aplicado (EA) e eficiência fisiológica (EF). Os dados das avaliações foram submetidos à análise de variância, sendo que as médias do fator qualitativo (inoculação) foram comparadas pelo teste F e para o fator quantitativo (doses de N), foi realizado o estudo de regressão polinomial. O resíduo da coinoculação no milho não elevou o teor de N foliar do milho, porém houve incremento de forma crescente conforme a dose de N aplicada. Para os demais nutrientes quantificados (P, Ca, Mg), houve tendência ao incremento foliar desses nutrientes na maioria das doses em relação a coinoculação e interação entre os fatores inoculação e doses de N. Para K e S não houve incremento de acordo com o resíduo da coinoculação. A coinoculação residual com Azospirillum brasilense na soja promove melhorias na fisiologia do milho cultivado em sucessão, gerando plantas com maior potencial produtivo e maior potencial de tolerância a estresses.