{"title":"Mulher(es) em meio à pandemia: o que as capas das revistas femininas têm a dizer/ensinar?","authors":"Felipe Viero Kolinski Machado, V. Trindade","doi":"10.26664/issn.2238-5126.101202111798","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em meio à pandemia de Covid-19, quais sentidos se constituem nas capas das revistas femininas? Recuperamos as noções de acontecimento, mega-acontecimento e não-acontecimento jornalístico, bem como estudos sobre gênero, revistas femininas/jornalismo masculino e a importância do estudo das capas. A partir das capas das edições de maio de 2020 de Claudia, Vogue, Marie Claire e Glamour, compreendidas como dispositivos midiáticos que inscrevem textos verbo-visuais e, ainda, como dispositivos discursivos das feminilidades, observamos lugares plurais de representação, os quais sinalizam um discurso essencialista no que tange à compreensão do que é ser mulher, a preponderância de um não-acontecimento frente a um mega-acontecimento, lógicas patriarcais e heteronormativas naquilo que se refere às possibilidades de ser mulher e, ainda, um futuro, pós-pandemia, com possibilidades de ser marcado pela solidariedade e pelo apoio feminino.","PeriodicalId":32392,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia da Midia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Historia da Midia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.101202111798","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Em meio à pandemia de Covid-19, quais sentidos se constituem nas capas das revistas femininas? Recuperamos as noções de acontecimento, mega-acontecimento e não-acontecimento jornalístico, bem como estudos sobre gênero, revistas femininas/jornalismo masculino e a importância do estudo das capas. A partir das capas das edições de maio de 2020 de Claudia, Vogue, Marie Claire e Glamour, compreendidas como dispositivos midiáticos que inscrevem textos verbo-visuais e, ainda, como dispositivos discursivos das feminilidades, observamos lugares plurais de representação, os quais sinalizam um discurso essencialista no que tange à compreensão do que é ser mulher, a preponderância de um não-acontecimento frente a um mega-acontecimento, lógicas patriarcais e heteronormativas naquilo que se refere às possibilidades de ser mulher e, ainda, um futuro, pós-pandemia, com possibilidades de ser marcado pela solidariedade e pelo apoio feminino.