Loraine Saldanha Escobar, Júlia Dias do Nascimento, Augusto Gonçalves Galhardo, Letícia Scarelli Rodrigues Cunha, Rosileide Vilalba Rohod, Dalton Mendes de Oliveira
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Abstract
Este trabalho teve por objetivo avaliar a percepção e conhecimento de consumidores sobre a relação entre bem-estar e a qualidade dos produtos de origem animal. Foram entrevistadas 381 pessoas, escolhidas de forma aleatória, em diversos pontos comerciais da cidade de Aquidauana (MS). Os atributos levados em consideração no momento de compra foram avaliados através PROC, FREC, e SAS e comparados por um teste Z bilateral ao nível de 5% de significância. Os questionamentos expressos em porcentagem de sim ou não foram analisados pelo teste qui-quadrado. Entre os atributos levados em consideração pelo consumidor, o bem-estar animal representou 3,1%, diferindo (P < 0,05) da aparência (56,0%), cor (13,5%), marca (7,7%) e maciez (6,5%). Já em relação aos elementos utilizados na decisão de compra o bem-estar representa apenas o terceiro fator mais importante (13,0%) (P = 0,029). Quanto maior o grau de escolaridade (ensino superior) (P = 0,0039) e rendimento salarial acima de 4 salários (P = 0,0418), maior o grau de conhecimento sobre o bem-estar animal e sobre as leis que o asseguram, respectivamente. Os homens estão propensos a pagar mais para se ter um produto com garantia de que os animais foram criados em condição de bem-estar (P < 0,01). O bem-estar animal não é o principal critério utilizado no momento de aquisição dos produtos de origem animal.