{"title":"Concepções de futuros professores e futuras professoras sobre o ensino de línguas na infância","authors":"Patrícia Cardoso Batista, Juliana Reichert Assunção Tonelli","doi":"10.18309/ranpoll.v53i1.1609","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, nosso objetivo é analisar concepções de futuros professores e futuras professoras sobre o ensino de línguas estrangeiras para crianças. Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo de natureza qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionário online, o qual foi respondido por 31 estudantes do último ano do curso de letras (português/inglês) de uma universidade pública do norte do Paraná. As análises indicam que, de modo geral, os participantes acreditam que o ensino de línguas difere de acordo com a idade do aluno, ressaltando que as crianças mais novas aprendem mais rápido. Ademais, os graduandos e graduandas defendem que o ensino de línguas deveria iniciar na infância, pois, na visão deles e delas, é melhor para a aprendizagem e vantajoso para o futuro dos pequenos aprendizes. Diante disso, percebemos que mitos sobre o ensino de línguas para crianças ainda estão presentes em suas concepções, demonstrando a importância de revisitá-los e construir outras acepções sobre tal atividade docente, ao longo dos cursos de formação inicial, bem como é necessário proporcionar mais reflexões sobre a educação linguística na infância.","PeriodicalId":41303,"journal":{"name":"Revista da Anpoll","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Anpoll","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18309/ranpoll.v53i1.1609","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste artigo, nosso objetivo é analisar concepções de futuros professores e futuras professoras sobre o ensino de línguas estrangeiras para crianças. Para tanto, realizamos uma pesquisa de campo de natureza qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionário online, o qual foi respondido por 31 estudantes do último ano do curso de letras (português/inglês) de uma universidade pública do norte do Paraná. As análises indicam que, de modo geral, os participantes acreditam que o ensino de línguas difere de acordo com a idade do aluno, ressaltando que as crianças mais novas aprendem mais rápido. Ademais, os graduandos e graduandas defendem que o ensino de línguas deveria iniciar na infância, pois, na visão deles e delas, é melhor para a aprendizagem e vantajoso para o futuro dos pequenos aprendizes. Diante disso, percebemos que mitos sobre o ensino de línguas para crianças ainda estão presentes em suas concepções, demonstrando a importância de revisitá-los e construir outras acepções sobre tal atividade docente, ao longo dos cursos de formação inicial, bem como é necessário proporcionar mais reflexões sobre a educação linguística na infância.