Maria Vitória Xavier Dias Rocha, Carlos Alexandre De Bortolo, Anete Marília Pereira
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Abstract
Propomos nesse estudo[i] análises dos parques urbanos na cidade contemporânea através da construção dos imaginários socioespaciais, da experiência e percepção dos seus usuários. A partir dos estudos de três parques urbanos da cidade de Montes Claros/MG, em realidades sociais, econômicas e culturais distintas, buscou-se por meio da técnica de Associação Livre de Palavras (T.A.L.P.) analisar de que maneira esses imaginários se manifestam e têm relação com os usos e apropriações dos espaços. Apesar dos valores atribuídos aos lugares serem de cunho individual e estarem imbuídos de simbologia e afetividade, notou-se uma construção social de imaginários socioespaciais dos parques urbanos analisados, marcados por grupos que possuem o mesmo habitus perceptível por seu estilo de vida, em espaços simbólicos (campos). Dessa forma, para cada objeto em estudo, verificou-se um imaginário espacial característico conforme as necessidades, interesses, valores e estilos de vida distintos. Nos parques Milton Prates e Mangueiras os seus usuários relacionam o espaço como local de vivências do lazer, sendo o lugar do convívio e do encontro. Já o parque Sagarana, embora também seja um espaço do lazer, se faz presente no imaginário como local para prática de atividades físicas em contato com a natureza.[i]Esse trabalho é resultado parcial da reflexão iniciada na dissertação de Rocha (2020), intitulada: Usos e significados dos espaços públicos contemporâneos: uma análise dos parques urbanos em Montes Claros/MG, defendida pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).