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Abstract
Na ocasião do seu surgimento, na Revolução Industrial, a práxis profissional no designera diretamente relacionada à produção de artefatos tangíveis. Ao longo da segunda metade do século XX, com a ampliação da quantidade de mercadorias intangíveis e serviços oferecidos de maneira capitalista, houve um crescimento do campo e uma diversificação das possibilidades de atuação dos designers. Este artigo tem como objetivorealizar uma crítica sobre a mudança no eixo conceitual do design, que se deslocou da concepção da forma dos produtos industriais para a ênfase nos processos estratégicos. Assim, através do método dialético e das categorias do materialismo histórico,examinamos as questões relativas àsuposta mudança de paradigma no design – da produção material para a supervalorização do “imaterial” – confrontando-as com o conceito de “sociedade pós-industrial”, de modo acompreender as práticas no design relacionadas ao contexto político-econômico e social e às estruturas do modo de produção capitalista.