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Abstract
A acumulação capitalista requer revolução tecnológica, regulação jurídica da força de trabalho, hábitos territorializados, mercantilização da natureza e da vida, fluidez sociotécnica dos territórios e lugares na divisão socioespacial do trabalho e controle do indivíduo e sociedade. Nesse artigo, o objetivo é observar a geografia política da acumulação neoliberal por espoliação das corporações Big Tech por meio da vigilância da experiência de vida para fins de grilagem de dados pessoais e coletivos. A metodologia se apoia no resgaste de bibliografia acerca da revolução tecnoinformacional em tempos de neoliberalismo e das redes sociais. A conclusão a que se chega observa o uso das redes sociais como instrumento sociotécnico-informacional de controle de indivíduos através da fé no progresso e na servidão voluntária aos esquemas de acumulação de capital das Big Tech por meio da espoliação da experiência da vida no ciberespaço.