Pedro Miguel De Sousa, Joana Ferreira, Pedro Conde Gonçalves, Maria João Fonseca, M. Seixas, I. Videira, Maria João Balsa, Márcia Christel Sá
{"title":"Projeto de Intervenção para Melhoria do Desempenho Cognitivo em Doentes com Défice Cognitivo Ligeiro","authors":"Pedro Miguel De Sousa, Joana Ferreira, Pedro Conde Gonçalves, Maria João Fonseca, M. Seixas, I. Videira, Maria João Balsa, Márcia Christel Sá","doi":"10.29315/gm.v1i1.631","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Em 2018, um estudo de investigação realizado numa Unidade de Saúde Familiar (USF) estimou uma prevalência de défice cognitivo ligeiro (DCL) de 29,1%, verificando-se uma associação entre o melhor desempenho no teste Montreal Cognitive Assessement (MoCA) com a leitura de jornais e livros e a realização de passatempos. O objetivo do projeto foi melhorar a capacidade cognitiva nos idosos com DCL através de atividades de treino cognitivo.MÉTODOS: Projeto de intervenção realizado numa USF com uma amostra de 20 idosos com DCL. Decorreram sessões presenciais de treino cognitivo e foram entregues cadernos de trabalhos de casa. Foi aplicado o MoCA versão portuguesa aos zero, três e seis meses para avaliação do desempenho cognitivo.RESULTADOS: No início do estudo, a pontuação mediana no MoCA foi 18,5. Após seis meses, registou-se uma pontuação mediana de 23. Verificou-se uma melhoria da pontuação global em todos os domínios cognitivos, com exceção da linguagem e da orientação.CONCLUSÃO: O objetivo foi atingido pela melhoria do desempenho cognitivo após seis meses de estudo. O treino cognitivo tem um potencial efeito benéfico na saúde da população idosa e requer materiais de simples elaboração e baixo custo que podem ser aplicados em lares de idosos e centros de dia através dos cuidadores.","PeriodicalId":32321,"journal":{"name":"Gazeta Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Gazeta Medica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29315/gm.v1i1.631","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
INTRODUÇÃO: Em 2018, um estudo de investigação realizado numa Unidade de Saúde Familiar (USF) estimou uma prevalência de défice cognitivo ligeiro (DCL) de 29,1%, verificando-se uma associação entre o melhor desempenho no teste Montreal Cognitive Assessement (MoCA) com a leitura de jornais e livros e a realização de passatempos. O objetivo do projeto foi melhorar a capacidade cognitiva nos idosos com DCL através de atividades de treino cognitivo.MÉTODOS: Projeto de intervenção realizado numa USF com uma amostra de 20 idosos com DCL. Decorreram sessões presenciais de treino cognitivo e foram entregues cadernos de trabalhos de casa. Foi aplicado o MoCA versão portuguesa aos zero, três e seis meses para avaliação do desempenho cognitivo.RESULTADOS: No início do estudo, a pontuação mediana no MoCA foi 18,5. Após seis meses, registou-se uma pontuação mediana de 23. Verificou-se uma melhoria da pontuação global em todos os domínios cognitivos, com exceção da linguagem e da orientação.CONCLUSÃO: O objetivo foi atingido pela melhoria do desempenho cognitivo após seis meses de estudo. O treino cognitivo tem um potencial efeito benéfico na saúde da população idosa e requer materiais de simples elaboração e baixo custo que podem ser aplicados em lares de idosos e centros de dia através dos cuidadores.