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Abstract
A presente investigação almeja demonstrar como a literatura contemporânea consegue derrubar inúmeras barreiras socioculturais e expor, ao mesmo tempo em que representa, determinadas realidades; neste caso, a condição do autoritarismo em Cuba, sobretudo aquele vivenciado a partir da decadência da revolução e da queda da União Soviética. Para cumprir tal objetivo, dois romances serão analisados: Dreaming in Cuban (1992), da escritora cubano-americana Cristina García e Nunca fui primeira dama (2010), da escritora cubana Wendy Guerra. Com base na perspectiva de denúncia que ambos apresentam, busca-se verificar como o autoritarismo surge exposto no texto literário dessas duas escritoras que, nos âmbitos pessoais e familiares, testemunharam e sofreram as consequências da Revolução Cubana.
本研究旨在展示当代文学如何打破众多的社会文化障碍,并在代表某些现实的同时揭示某些现实;在这种情况下,古巴的威权主义状况,特别是自从革命衰落和苏联解体以来所经历的情况。为了实现这一目标,本文将分析两部小说:古巴裔美国作家克里斯蒂娜garcia的《古巴梦》(1992)和古巴作家温迪·格拉的《Nunca fui primeira dama》(2010)。基于这两位作家的谴责视角,我们试图验证威权主义是如何在这两位作家的文学文本中暴露出来的,他们在个人和家庭层面目睹并遭受了古巴革命的后果。