{"title":"PROJETO MINAS-RIO NO ENTORNO DO MONUMENTO NATURAL SERRA DA FERRUGEM","authors":"Thaís Henriques Dias, Wilson Madeira Filho","doi":"10.33148/ces25954091v35n2(2020)1902","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O texto trata de conflito entre a política conservacionista e a dinâmica desenvolvimentista no Município de Conceição do Mato Dentro, a partir da análise do contexto de avanço da mineração nos limites de uma unidade de conservação, que por sua vez replica em série de fatores de constrangimento social em toda a região. Os autores, além do levantamento documental e bibliográfico, estiveram na região para apurar in loco as várias perspectivas – empresarial, estatal, institucional, social – em face da sensação de insegurança causada pelos desastres em Mariana e em Brumadinho. O texto comenta o retorno da mineração para a Serra do Espinhaço, o complexo minerário no Espinhaço meridional e a Etapa 3 do Projeto Minas-Rio, a extensão da Mina do Sapo e a (des)proteção do Monumento Natural Serra da Ferrugem e conclui que torna-se padrão na atual política neoextrativista um processo de flexibilização, conjugado à manobras burocráticas, em detrimento da análise técnica e socioambiental dos empreendimentos em questão.","PeriodicalId":52766,"journal":{"name":"Cadernos de Estudos Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Estudos Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33148/ces25954091v35n2(2020)1902","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O texto trata de conflito entre a política conservacionista e a dinâmica desenvolvimentista no Município de Conceição do Mato Dentro, a partir da análise do contexto de avanço da mineração nos limites de uma unidade de conservação, que por sua vez replica em série de fatores de constrangimento social em toda a região. Os autores, além do levantamento documental e bibliográfico, estiveram na região para apurar in loco as várias perspectivas – empresarial, estatal, institucional, social – em face da sensação de insegurança causada pelos desastres em Mariana e em Brumadinho. O texto comenta o retorno da mineração para a Serra do Espinhaço, o complexo minerário no Espinhaço meridional e a Etapa 3 do Projeto Minas-Rio, a extensão da Mina do Sapo e a (des)proteção do Monumento Natural Serra da Ferrugem e conclui que torna-se padrão na atual política neoextrativista um processo de flexibilização, conjugado à manobras burocráticas, em detrimento da análise técnica e socioambiental dos empreendimentos em questão.