Matheus Corrêa de Souza, T. B. P. E. Silva, Frederick M. C. van Amstel
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Abstract
Este artigo tem como objetivo definir a modificabilidade, a qualidade de projeto que emerge da negociação do espaço de possibilidades entre game designers, jogadores e modders. Para chegar a esse objetivo, a Teoria Histórico-Cultural da Atividade foi adotada como lente teórica e metodológica. A aplicação da metodologia se deu por meio da análise histórica das atividades lúdica, de game design e de modding, identificando a evolução das interações entre essas atividades ao longo da história. Por meio dessa análise, observou-se o caráter de objeto fugidio das possibilidades do espaço lúdico e definiu-se a modificabilidade como um conjunto de decisões tomadas pelos game designers no intuito de exercer controle sobre o seu potencial de modificação, seja para ampliá-lo ou restringi-lo, por meio da influência sobre as ferramentas, comunidade, regras e objeto da atividade lúdica e do modding. Assim, essa dimensão se torna também relevante para outros campos do design no projeto de artefatos interativos. Complementarmente, uma escala qualitativa de modificabilidade foi apresentada como instrumento de análise.