K. Machado, M. Krolow, Nicole Xavier, C. Leal, T. Gonzalez, A. Oliveira, L. Wachs, M. Soares, P. Volz, Marciane Kessler, Elaine Thumé
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Abstract
Durante o envelhecimento a convivência com animais de estimação pode ajudar a pessoa idosa a atravessar situações difíceis, tornando os animais de estimação um suporte social. O objetivo do estudo foi conhecer a prevalência de idosos em convívio com animais de estimação e sua associação com características sociodemograficas e de saúde. Estudo transversal de base populacional. A coleta de dados ocorreu por meio de inquérito domiciliar com idosos de 60 anos ou mais, residentes na área urbana do município de Bagé, RS, no ano de 2008. A variável dependente foi convivência com animais de estimação e as independentes incluíram características sociodemograficas e de saúde. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas, para verificar as associações foi utilizado o teste de exato de Fisher para heterogeneidade. O nível de significância estatístico utilizado foi de 5% para testes bicaudais. Todas análises foram realizadas no programa Stata versão 14.0. A amostra foi de 1.593 idosos. A prevalência geral de convívio com animais de estimação foi de (69,0%; IC 95%: 66,6; 71,2). As variáveis associadas com o desfecho foram: sexo masculino (72%), menor faixa etária (60 a 74 anos - 72,9%), viver com companheiro (72,9%), não morar sozinho, não receber aposentadoria (72,9%) e não ter referido queda no último ano (70,7%). Encontrou-se uma elevada prevalência de idosos em convívio com animais de estimação, contudo mais estudos são necessários para melhor compreender como a convivência com os animais se reflete em melhorias de saúde para a população idosa.