{"title":"Mulher e Funk: as relações mulheristas na cultura diaspórica do Rio de Janeiro","authors":"Mirian Alves Ferreira, Maria Cristina Giorgi","doi":"10.11606/extraprensa2022.185041","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo busca um entendimento da resistência feminina diaspórica negra ao seu apagamento na sociedade a partir do estudo reflexivo da relação das mulheres com o movimento funk carioca e o mulherismo. Também pretende identificar as questões de gênero relacionadas às mulheres funkeiras e às questões do feminismo negro, ou mulherismo, como tem sido chamado o feminismo das mulheres não brancas. Este trabalho foi gerado a partir da minha pesquisa no mestrado em relações étnico-raciais, em que pesquisei a relação do movimento funk com o alunado adolescente da escola pública no Rio de Janeiro. Desta vez, proponho que a partir do estudo deste mesmo movimento cultural se pesquisem as representações do feminino nas letras do funk, pelas MCs, na estética e em fatores que nos possam levar ao entendimento sobre o comportamento político das mulheres funkeiras, entendendo que político, aqui, é todo comportamento social que se preste à contestação.","PeriodicalId":33876,"journal":{"name":"Extraprensa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Extraprensa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.185041","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo busca um entendimento da resistência feminina diaspórica negra ao seu apagamento na sociedade a partir do estudo reflexivo da relação das mulheres com o movimento funk carioca e o mulherismo. Também pretende identificar as questões de gênero relacionadas às mulheres funkeiras e às questões do feminismo negro, ou mulherismo, como tem sido chamado o feminismo das mulheres não brancas. Este trabalho foi gerado a partir da minha pesquisa no mestrado em relações étnico-raciais, em que pesquisei a relação do movimento funk com o alunado adolescente da escola pública no Rio de Janeiro. Desta vez, proponho que a partir do estudo deste mesmo movimento cultural se pesquisem as representações do feminino nas letras do funk, pelas MCs, na estética e em fatores que nos possam levar ao entendimento sobre o comportamento político das mulheres funkeiras, entendendo que político, aqui, é todo comportamento social que se preste à contestação.