{"title":"Análise da Configuração glótica e supraglótica e dados acústicos no canto do contratenor","authors":"Tiago Lima Bicalho Cruz, Maurício Alves Loureiro","doi":"10.35699/2317-6377.2020.25951","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Cantores realizam diferentes adaptações vocais para cantar tanto música lírica quanto popular. O mecanismo M1 (registro modal) é predominante, mas uma pequena parcela utiliza o mecanismo M2 (registro falsete). No canto lírico são os contratenores que fazem essa emissão vocal peculiar. O presente estudo analisou através de fibronasolaringoscopia, ajustes glóticos e supraglóticos realizados por contratenores, além da presença e do nível do formante do cantor. As tarefas (dois saltos intervalares - sexta menor e quarta justa – e um crescendo em nota sustentada) foram extraídos de uma ária de Georg Friedrich Haendel. No crescendo observou-se abaixamento de laringe e alargamento faríngeo; constrições faríngeas e elevação laríngea foram observadas em ambas as execuções dos saltos; não foi detectado nenhuma fenda glótica ou escape de ar. O formante do cantor foi identificado em todos os sujeitos. Contratenores profissionais tiveram melhor desempenho do que os não profissionais por apresentar em maior nível de amplitude o formante do cantor e ajustes supralaríngeos que favorecem a emissão vocal com menores constrições e maior abaixamento de laringe, portanto compatíveis com uma melhor emissão vocal.","PeriodicalId":52093,"journal":{"name":"Per Musi","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Per Musi","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35699/2317-6377.2020.25951","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Cantores realizam diferentes adaptações vocais para cantar tanto música lírica quanto popular. O mecanismo M1 (registro modal) é predominante, mas uma pequena parcela utiliza o mecanismo M2 (registro falsete). No canto lírico são os contratenores que fazem essa emissão vocal peculiar. O presente estudo analisou através de fibronasolaringoscopia, ajustes glóticos e supraglóticos realizados por contratenores, além da presença e do nível do formante do cantor. As tarefas (dois saltos intervalares - sexta menor e quarta justa – e um crescendo em nota sustentada) foram extraídos de uma ária de Georg Friedrich Haendel. No crescendo observou-se abaixamento de laringe e alargamento faríngeo; constrições faríngeas e elevação laríngea foram observadas em ambas as execuções dos saltos; não foi detectado nenhuma fenda glótica ou escape de ar. O formante do cantor foi identificado em todos os sujeitos. Contratenores profissionais tiveram melhor desempenho do que os não profissionais por apresentar em maior nível de amplitude o formante do cantor e ajustes supralaríngeos que favorecem a emissão vocal com menores constrições e maior abaixamento de laringe, portanto compatíveis com uma melhor emissão vocal.