{"title":"NEGRAS GEOGRAFIAS NO RECIFE OITOCENTISTA","authors":"Bruno Maia Halley","doi":"10.5752/p.2318-2962.2023v33n72p149","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O trabalho aborda as negras geografias nos “bairros-ilhas” centrais do Recife oitocentista, delimitados pelas águas dos rios Capibaribe e Beberibe na sua foz comum no Oceano Atlântico, no contexto de expansão da cidade rumo aos arredores da planície flúvio-marinha. Trilhando por esta geografia histórica, revisita-se a modernização e higienização nos bairros do Recife, Santo Antônio, São José e Boa Vista, destacando o controle e a repressão da época, mas igualmente os territórios de resistência de africanos escravizados, libertos, livres, pardos e crioulos. Também se destaca o deslocamento dos xangôs dos bairros centrais rumo aos “arredores-esconderijos” do rio Beberibe, na divisa com a cidade de Olinda, com os terreiros conformando um verdadeira “Catimbolândia”. \n ","PeriodicalId":30253,"journal":{"name":"Caderno de Geografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Caderno de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2318-2962.2023v33n72p149","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O trabalho aborda as negras geografias nos “bairros-ilhas” centrais do Recife oitocentista, delimitados pelas águas dos rios Capibaribe e Beberibe na sua foz comum no Oceano Atlântico, no contexto de expansão da cidade rumo aos arredores da planície flúvio-marinha. Trilhando por esta geografia histórica, revisita-se a modernização e higienização nos bairros do Recife, Santo Antônio, São José e Boa Vista, destacando o controle e a repressão da época, mas igualmente os territórios de resistência de africanos escravizados, libertos, livres, pardos e crioulos. Também se destaca o deslocamento dos xangôs dos bairros centrais rumo aos “arredores-esconderijos” do rio Beberibe, na divisa com a cidade de Olinda, com os terreiros conformando um verdadeira “Catimbolândia”.