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Abstract
O artigo apresenta uma síntese das diferentes e recentes definições do republicanismo. Para isso, empreende-se uma avaliação crítica dos diversos modos como essas definições são empregadas e, assim, debatem-se os anteparos do republicanismo em relação a tradições que se lhe opõe, a embocaduras tautológicas e a extrapolações indevidas. Num segundo momento, argumenta-se que a suposta exceção francesa deve ser lida de modo crítico e que seus pontos de contato com o universo anglo-saxão não são incomuns. Na sequência, evidencia-se a estratégia de definição por um ângulo histórico e são debatidas as implicações. Por fim, o artigo argumenta que as definições excessivamente normativas e que dialogam explicitamente com a teoria política contemporânea incorrem em contradições históricas. Propõe-se, então, uma síntese que congrega conceito e contexto.